Por um SPGL REFORÇADO, COMBATIVO, DEMOCRÁTICO para responder aos desafios da Profissão Docente e da Escola Pública
Confrontamo-nos com tremendos desafios, o menor dos quais não será certamente o de defender e reforçar o papel dos sindicatos. Em geral e, no caso dos professores e educadores, reforçar o SPGL para sermos capazes de reafirmar (ou renovar) o orgulho de sermos professores. Orgulho inseparável da construção de uma escola - pública ou privada – que seja não só o berço da realização profissional dos docentes mas também um pilar de justiça social.
Fortalecer o SPGL reforçando a sua capacidade reivindicativa e a sua prática democrática assente numa maior e mais organizada intervenção dos professores e educadores na definição dos objectivos para uma escola renovada. O que implica uma cada vez maior ligação dos professores ao SPGL e do SPGL aos professores.Realizar a Escola Pública é travar a degradação da imagem das escolas, sobretudo das escolas públicas, imagem nem sempre verdadeira e que é injusta face ao esforço e dedicação da esmagadora maioria dos docentes – reforço reconhecido pela população mas ignorado pela tutela política.
Realizar a Escola Pública não pode significar uma menor atenção a todos – alunos, professores e educadores -, que trabalham nas escolas privadas e cooperativas. Significa apenas que só a escola para todos pode ser elemento de equidade social.
Redignificar a profissão docente é, infelizmente, indispensável após a ignóbil campanha que contra ela foi sistematicamente organizada pela equipa de Maria de Lurdes Rodrigues. Só a dignidade dos professores e educadores permite que, apesar de tudo, as escolas resistam e funcionem. Revogar um estatuto de carreira docente assente na divisão da classe, derrotar um modelo de avaliação de desempenho que no fundo nos impede de ser professores, repensar a gestão das escolas retomando um modelo democrático e participado de gestão, são tarefas que se impõem. Como se impõe que se actualize a resposta à questão inevitável: o que é ser professor hoje?
Assim propomo-nos avançar cuidadosa mas firmemente num quadro de reorganização da estrutura sindical, adaptando-a às novas condicionantes do sistema educativo, das escolas e da lei Sindical, intensificando e valorizando a intervenção dos delegados e activistas sindicais. Nesse campo, e a concluir a reflexão e a experiência existentes deverá prever-se uma revisão estatutária que concretize tal quadro reorganizativo não se limitando a uma mera adaptação burocrática forçada pela alteração da lei sindical imposta pelo Governo.
Conscientes destes enormes desafios, na continuação do trabalho que o SPGL tem vindo a desenvolver junto dos professores, decidimos candidatar-nos às eleições para os corpos gerentes e conselho fiscal do SPGL para o triénio 2009/2012.
Por um SPGL REFORÇADO, COMBATIVO, DEMOCRÁTICO para responder aos desafios da Profissão Docente e da Escola Pública
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